Memória sob olhar Antropológico

Abordemos aqui uma das temáticas sobre as quais trabalhamos no NEPOCS, a memória. Hoje, trazemos trechos de um artigo da Ana Luiza Carvalho da Rocha e Cornelia Eckert que a partir da Antropologia relatam o uso de jogos da memória e seus benefícios à continuidade e preservação das memórias em um mundo conturbado em que cada vez menos se valoriza a narrativa como forma de compartilhamento dos saberes de maneira a levar ao esquecimento, tratado como um dilema pelas autoras.

" Uma vez que se reconheçam os limites da separação ontológica entre ambas as instâncias, além do paroxismo que encerram tais atos humanos de rememoração, não se trata mais, na linha de argumentação aqui apontada, de refletir sobre a memória apenas, e tão somente, sob os efeitos de imagens-vestígios. É a força interpretativa reconhecida à memória como espaço de construção de conhecimentos que desponta como fenômeno a ser aqui aprofundado, tratando aí de reconhecer e compreender as tradições históricas, sociais e culturais que carregam e marcam suas configurações."

"A memória não serve apenas para ser recordada, mas também como referenciais na interpretação/compreensão dos termos que regem as relações entre a vida humana e a matéria de suas ações no mundo."

Vocês acabam de ler dois trechos desse artigo que engloba bem no que apostamos em nosso núcleo. A memória atuando como deve, e resgatando valores muitas vezes perdidos.

Deem uma lida!

fonte: http://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/9108

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