Festival de Teatro em Barbalha


Teve início no último sábado (24) o Festival de Teatro Barbalha Cênica no Centro de Barbalha .
O  Barbalha Cênica é um evento voltado para as artes Cênicas, surgiu no ano de 2000. O Grupo de Teatro Louco em Cena viu a importância de realizar este evento, com a proposta de fomentarmos o teatro, onde através da integração de grupos, artistas, e apreciadores, pudessem ter o fortalecimento das expressões teatrais dentro da comunidade e região; podendo assim surgir novos talentos e novas plateias para a produção teatral.
Esta iniciativa começou com uma exposição de fotografia e apresentações de esquetes nas praças publicas da cidade de Barbalha, hoje contamos com varias oficinas de teatro e a cada evento tem se percebido o crescimento do Barbalha Cênica, contamos hoje com oficinas de iniciação ao teatro, perna de pau, teatro de boneco, noções de direção teatral, maquilagem cênica, como também a realização de um cortejo e apresentações de espetáculos teatrais.

Confira o que ainda está por vir:
Quarta Feira dia 28/11/2012:         
O Barquinho            
Cine Teatro Neroly Filgueira
Horário: 19h / Classificação: Livre
Grupo Centauro de Teatro
 Quintal do Mundo   
Praça Filgueira Sampaio (antigo Calçadão)
Horário: 20h / Classificação: Livre

Quinta Feira dia 29/11/2012           
O Menino Fotógrafo           
Local: Alternativo
Horário: 20h / Classificação: 12 anos
Grupo: Ninho de Teatro – Crato-CE
Engenharia Cênica – Barbalha-CE
 Retrato de Mulher
Local: Cine Teatro Neroly Filgueira
Horário: 19h / Classificação: 16 anos
Grupo: Dakini Cia. de Dança e Teatro – Juazeiro do Norte-CE

Sexta Feira dia 30/11/2012:
Amor Sublime
Local: Cine Teatro Neroly Filgueira
Horário: 15h / Classificação: Livre
Grupo: Escola Moreira de Sousa – Juazeiro do Norte-CE
 Pingado de Nós
Local: Secretaria de Cultura
Horário: 20h / Classificação: 16 anos
Grupo: Produção independente (Joaquina Carlos)
 O Hospede               
Local: Cine Teatro Neroly Filgueira
Horário: 19h / Classificação: 16 anos
Grupo: Mandacaru de Artes Eventos – Juazeiro do Norte-CE

Sábado dia 01/12/2012:
Retalhos de Minha Terra        
Local: Praça Santa Terezinha (Prefeitura de Barbalha)
Horário: 9h / Classificação: Livre
Grupo: Teatro Louco em Cena – Barbalha-CE
 Cortejo Teatral (Ruas da cidade de Barbalha)
Horário: 15h / Local: Concentração – Praça da Estação
 A Megera Domada       
Local: Secretaria de Cultura e Turismo de Barbalha
Horário: 19h / Classificação: Livre
Grupo: Cia. Cícera de Experimentos Cênicos– Juazeiro do Norte
 Quando as Galinhas Gemem
Local: Secretaria de Cultura
Horário: 20h / Classificação: 16 anos
Direção: Rafael Barbosa
 Roteiros Poéticos                     
Local: Praça Filgueira Sampaio (antigo Calçadão)
Horário: 22h / Classificação: Livre
Grupo: Roteiros Poéticos – Juazeiro do Norte-CE
Barbalha Online

Fonte:http://www.crato.org/chapadadoararipe/2012/11/28/festival-de-teatro-teve-inicio-esta-semana-em-barbalha-confira-programacao/


Inovação...


Valorar, Ousar e Entusiasmar: Voe com a Cultura da Inovação



Na atualidade, não é importante saber mais que o outro faz, mas o que pode ser feito com o que se sabe e quais as consequências dos projetos. Na era da inovação, saber fazer as perguntas corretas com crítica e referenciar qual é a resolução do problema com a solução criada são práticas essenciais para trazer o novo para a sociedade.

O que é criado tem de ser mostrado para os pares para que exista a validação. Poucas são as redes internacionais de pesquisa formal e estão, principalmente, nas áreas de maior investimento de universidades / corporações. As demais áreas, para que exista a inovação, as pessoas usam a agilidade e a adaptabilidade na comunicação ou interação com iniciativas empreendedoras.


Para que exista a inovação é necessário que se tenha um resultado feito por uma ou mais pessoas. Como o fruto do trabalho é visto e como se faz a apresentação emerge a diferença. Inovar não está relacionado somente com o processo, mas com o modo de expor o resultado do trabalho e como a reputação da pessoa ou pessoas está na sociedade em relação ao tema que é tratado.

Oportunidade é uma palavra que jamais pode deixar de existir para a inovação. É a possibilidade de uso ou de mudança de um paradigma existente que valoriza ações que se mobilizam para trazer o novo para as mídias com o investimento pessoal ou de corporações. A postura pessoal do inovador é a paixão por perseguir a vida com entusiasmo.

Não existem segredos, mas possibilidades de ênfase para que ocorra a inovação. Intensificar os diálogos acerca de como criar o melhor clima para a concepção da ideia, centrar esforços em projetos conjuntos nas áreas de interesse, desenvolver espaços físicos e virtuais para facilitar a execução das ações e buscar financiamento para a continuidade do desenvolvimento e para a distribuição são modos de viabilizar a inovação.

Adaptar estratégias é uma tarefa de quem sabe inovar. Nesse procedimento está a antecipação do futuro com informações, com visão de negócio e com a criação de redes de contato e de interesse. A análise do projeto tem de ser de modo crítico com o olhar para os problemas e para as causas e com o desafio de crenças. Evitar a manipulação de dados e os pré-julgamentos.

A interpretação do mundo com a organização de informações de fontes diferentes para consolidar o conceito precisa da busca de padrões em diversos projetos. Encorajar os stakeholders para criticar e testar as premissas e as hipóteses. A decisão é tarefa do líder do projeto e são necessários os equilíbrios entre a velocidade das informações e das críticas com o rigor que prevê a qualidade, a agilidade e a efetividade para a sociedade. Perfeição não existe na inovação, pois as pessoas tendem a crítica.




Um pouco sobre o Cordel


No último dia 19 foi comemorado o dia do Cordel. E nada mais justo que dedicarmos esse espaço para o conhecermos um pouco mais.

A literatura de cordel é um gênero literário popular, geralmente composto por rimas, conhecido também como folheto, devido ao formato impresso que adquiriu.
O marco do folheto se deu na época do Renascimento, quando os relatos orais passaram a serem impressos. Porém, acredita-se que muito antes disso os cordéis já existiam, sendo oriundos dos conquistadores greco-romanos, saxões e outros.
Chegando à Península Ibérica por volta do século XVI, os cordéis ganharam fôlego com o trovadorismo, primeiro movimento literário da língua portuguesa, onde as poesias eram cantadas em cantigas. Muitos dos cordéis são cantados ainda hoje, aproximando-se dos repentes – apesar de muitos desses serem improvisados, como o rap.
Chegando a Portugal, o cordel ganhou esse nome devido à forma como ele era comercializado, pois os folhetos ficavam expostos pendurados em barbantes ou cordas. E daí, não é muito difícil de imaginar como o cordel chegou ao Brasil.
Vindo com os colonizadores portugueses, o cordel começou a se espalhar pelas áreas colonizadas e acabaram criando raízes no nordeste brasileiro, que por muito tempo sediou a capital, Salvador.
Segundo alguns pesquisadores, até por volta de 1750 o cordel era conhecido como poesia popular e era transmitido de forma oral. Um dos primeiros cordelistas brasileiros que se tem notícia é Leandro Gomes de Barros.
Paraibano, Leandro teria sido o primeiro a publicar os folhetos rimados, sendo considerado ainda hoje o maior poeta de literatura de cordel, tendo publicado cerca de mil folhetos. E é também em sua homenagem que hoje, dia 19 de novembro, é considerado o dia do cordelista, afinal, ele nasceu em 19 de novembro de 1865, em Pombal.


O cordel é uma forma de narrar uma história tomando por base versos. Os temas abordados podem ser os mais variados, indo desde uma crítica social a uma dor de amor, sem deixar de lado a diversão, quase sempre presente. Quase sempre encontramos alguns recursos comuns, como a descrição do personagem em cena e monólogos sobre o tema a ser trabalhado, que costuma envolver algum problema que o herói deve resolver com astúcia e inteligência.
Mas não é qualquer poesia que pode ser considerada um cordel. Nem mesmo o modo como é impressa. Para ser um cordel, o texto precisa seguir algumas regras bem específicas no que tange à métrica.
Resumidamente, a métrica pode ser: quadra (estrofe de quatro versos com sete sílabas cada, hoje em desuso pelos cordelistas); sextilha (seis versos de sete sílabas, sendo a mais conhecida); septilha (sete versos, mais difícil de ser encontrada); oitava (oito versos de sete sílabas, ou duas quadras); décima (dez versos de dez ou sete sílabas); e martelo (estrofe de decassílabos, mais usadas em versos heroicos ou satíricos).


Além das rimas, o cordel também é conhecido pelas suas xilogravuras, feitas a partir de uma técnica de gravura onde a madeira talhada se torna matriz do que se pretende imprimir. Mas engana-se quem acha que só é cordel o folheto que traz uma xilogravura em sua capa. No texto de Izaias Gomes de Assis, ele discute alguns mitos sobre os cordéis, inclusive este. Segundo Izaias, a xilogravura é apenas um dos meios de se ilustrar o cordel, tornando-se popular a partir de 1940, sendo comum que os primeiros impressos não tivessem nenhuma ilustração, ou até mesmo que usasse fotografias.
O cordel é tão importante na literatura, que desde 1988 existe a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, sediada no Rio de Janeiro. No site da Associação vocês podem procurar mais informações sobre grandes cordelistas e ler alguns cordéis digitalizados.
Ainda sobre o tema, a Biblioteca de Obras Raras Átila Almeida, situada em Campina Grande (PB) e de responsabilidade da Universidade Estadual da Paraíba, tem o maior acervo de cordéis do país, com mais de 10 mil títulos, com o catálogo disponível online.

Fonte: http://www.coletivocult.com/e-no-dia-do-cordelista-um-pouco-sobre-o-cordel/

Rei do Baião em pauta.



Entre os dias 21 e 23 de novembro, acontece, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, o III Simpósio Mídia Nordeste. Com o tema "100 anos de Luiz Gonzaga: a cultura do Nordeste na Mídia", a conferência adota, desta vez, a música como eixo norteador das discussões, refletindo a relação entre a cultura nordestina e a mídia.


"O centenário de Luiz Gonzaga é um modo de inspirar o Simpósio. Realizamos este evento a cada dois anos e procuramos sempre relacioná-lo com uma efeméride a fim de atualizar os debates. Como já trabalhamos imprensa e televisão, resolvemos, desta vez, promover um diálogo com a música", afirma a professora Elisabete Jaguaribe, uma das organizadoras.


Segundo Jaguaribe, o objetivo do ciclo de debates é fugir do discurso reducionista da dificuldade de diálogo entre a cultura popular e a mídia; e pensar em como uma música popular do Nordeste conseguiu romper uma indústria cultural estabelecida pelo sudeste e sul.

Construção


A palestra de abertura fica a cargo de José Miguel Wisnik, doutor em Teoria Literária pela Universidade de São Paulo e músico, com quatro discos gravados. O tema de Wisnik será "Luiz Gonzaga e a construção da canção de massas", a partir das 19 horas, no auditório do Centro Dragão do Mar.

Segundo o pesquisador, o convite para a elaboração de um projeto em Recife sobre Luiz Gonzaga o aproximou do tema e da música nordestina. Para ele, o Rei do Baião pertence a uma seleção de artistas que traduziram uma música popular, anônima e coletiva para uma música de massa. "Havia, até então, um repertório que não era de ninguém e, com a chegada do gramofone, alguns artistas se apropriaram dele e o traduziram para um formato de canção que se tornava, a partir dali, mercadoria. Como Dorival Caymmi com os temas praianos", afirma Wisnik.

Há, por isso, quem tenha criticado a figura de Luiz Gonzaga, acusando-o de expor uma realidade copiada e não autêntica, mas Wisnik discorda. "Não penso assim. Acho que, há, sim, uma parcela de criação e não só de apropriação. Por exemplo, há quem acredite que o trio de sanfona, zabumba e triângulo já existia antes de Gonzaga, mas não. Essa formação foi uma criação dele. Por outro lado, ´Asa Branca´ não é total criação dele e de Humberto Teixeira. Já existia um esboço daquela melodia que era popular e anônima, que por tradição já se tocava, e eles criaram a letra, tematizaram", explica.



Mais informações:
III Simpósio Mídia Nordeste. "100 anos de Luiz Gonzaga: a música popular nordestina no cenário da indústria cultural".
De 21 a 23 de novembro. No Auditório do Centro Cultural Dragão do Mar (Rua Dragão do Mar, 81). Contato: (85) 3488.8600 




Agende-se




Nos dias 12 e 13 de novembro, o Sesc realiza 
o Seminário A Reinvenção do Nordeste IV
com o tema “Força da economia e força da cultura”. 
O encontro acontece a partir das 9h, 
no Memorial Padre Cícero, em Juazeiro do Norte.
 Interessados devem se inscrever no ato do credenciamento. 



 A programação é gratuita e destinada a artistas, produtores culturais, representantes de instituições governamentais e não-governamentais e ao público em geral.

A iniciativa, que faz parte da 14ª Mostra Sesc Cariri de Culturas, tem por objetivo debater sobre a arte, a cultura e o desenvolvimento nas novas metrópoles do sertão nordestino e nas cidades globais do litoral, problematizando as produções artísticas e culturais do Nordeste nos dias atuais. A programação acontece durante dois dias, com duas conferências e cinco mesas redondas.
Os debates reúnem professores, teóricos, gestores e artistas que atuam no campo da cultura e do pensamento. Serão pautas do encontro: Crescimento econômico no sertão do Brasil; Desenvolvimento econômico e fortalecimento da cultura; Economia e mercado da cultura; Novas Metrópoles do Sertão; Cidades brasileiras do sertão; Cultura e desenvolvimento das cidades; e Processos de produção cultural no Nordeste brasileiro. A expectativa é de que cerca de 200 pessoas participem do seminário.

PROGRAMAÇÃO Seminário A Reinvenção do Nordeste IV
(Programação sujeita a alterações)
12/11
9h - Conferência
Crescimento econômico e Cultura no sertão do Brasil
Adriano Sarquis (Ipece)
Silvana Lumachi Meireles (Fundaj)
Debatedor: Antonio Alberto Teixeira (UFC)
Mediação: Álvaro Salmito (SESC)
11h - Mesa 1Desenvolvimento econômico e fortalecimento da cultura
Luís Henrique Romani (Fundaj)
Tibico Brasil (BNB)
Danilo Miranda (SESC/SP)
Profa. Francisca Laudeci Martins (URCA)
Mediação: Rosemberg Cariry (cineasta)
14h – Mesa 2Economia e mercado da cultura
Antonio Albino Canelas Rubim (UFBA/Secretaria de Cultura da Bahia)
Paulo Linhares (Secretaria de Cultura do Ceará)
Maria Lourdes de Araújo (URCA)
Mediação: Tiago Coutinho Parente (UFC)
16h - Mesa 3Novas Metrópoles do Sertão
Prefeitos de Mossoró, Campina Grande, Imperatriz, Caruaru e
Juazeiro do Norte.
Mediação: Luís Celestino de França Jr. (UFC)
13/11
9h - Conferência
Cidades brasileiras do sertão.
Fausto Nilo (Arquiteto e urbanista)
Mediação: Élcio Batista (UFC)
11h - Mesa 4Cultura e desenvolvimento das cidades.
Jawdat Abul ElHaj (UFC)
Diatahy Bezerra de Menezes (UFC)
Josier Ferreira da Silva (URCA)
Mediação: Suely Salgueiro Chacon (UFC)
14h - Mesa 5Processos de produção cultural no Nordeste brasileiro.
Paulo Leitão (SESC)
Ronaldo Correia de Brito (escritor)
Mediação: Roberto Marques (URCA)
19h - EncerramentoAULA SHOW: SETE VIDAS DA CANÇÃO
Local: Universidade Federal do Ceará UFC
Grupo Mínima Música (UFBA):
Monclar Valverde - voz, piano, sax e composições
Tiago Medeiros – baixo, violão e piano
Gum Bastos – bateria
Mediação: Professora Cecília de Araújo Ferreira Freitas (URCA

SERVIÇO
Local: Memorial Padre Cícero - Juazeiro do Norte 
Datas: 12 e 13/11
Horário: a partir das 9h
- As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no ato do credenciamento.
:::Gratuito:::

Bienal do Livro abre suas portas


A partir de amanhã, a décima edição da Bienal Internacional do Livro abre sua programação no Centro de Eventos

Serão dez dias de programação gratuita inteiramente voltada para o livro e a leitura. Consagrada como o mais importante evento literário do Ceará, a Bienal Internacional do Livro chega este ano a sua décima edição com a promessa de sanar problemas estruturais, recorrentes em edições anteriores, e de ampliar sua programação, aproveitando o espaço do novo Centro de Eventos do Ceará. Realizada de 8 a 18 de novembro, a abertura oficial será amanhã, a partir das 19 horas, contando com show da cantora Gal Costa.


Ao todo estarão expostos mais de 100 mil títulos em 160 estandes, ocupando uma área total de 23 mil metros quadrados, cerca de 40% maior que a da edição anterior. Nos estandes estarão representados cerca de 450 selos editoriais de 13 países. Outro dado que promete uma Bienal do Livro mais cômoda ao visitante é a área de circulação do público, que terá o dobro da do ano passado.


Com o tema "Padaria Espiritual: O pão do espírito para o mundo", a Bienal traz ainda quatro homenageados: o escritor nigeriano ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1986, Wole Soyinka, o cearense Rafael Sânzio de Azevedo, referência na pesquisa sobre literatura do Ceará, além de Doutor em Letras pela UFRJ, com a tese "A Padaria Espiritual e o Simbolismo no Ceará"; a escritora e jornalista Francisca Clotilde, contemporânea da Padaria Espiritual; e o editor José Cortez, um dos primeiros a firmar parceria com a Bienal do Livro do Ceará.

Programação

Na quinta-feira, primeiro dia de Bienal, as portas do Centro de Eventos serão abertas apenas à noite, a partir das 19 horas, quando será realizada a cerimônia oficial de abertura, que terá como mestre de cerimônia a atriz Maitê Proença. Às 19 horas, o público assiste ao show da cantora Gal Costa. Os ingressos para esta e as demais apresentações musicais da Bienal estarão sendo distribuídos entre 14h e 17 horas de cada dia, no próprio Centro de Eventos.

A programação "livresca" propriamente dita terá início na sexta-feira, a partir das 9 horas, quando será aberta ao público a feira de exposição. A programação diária da Bienal inclui palestras de autores e personalidades ligadas à cultura, lançamentos de livros e bate papos com autores. A Bienal sediará ainda uma série de atividades paralelas que tem ligação com o tema do livro e da leitura, como o Encontro de Escritores Lusófonos; o II Encontro de Ilustrados; VI Encontro de Bibliotecas Públicas do Estado do Ceará; V Fórum da Rede Nordeste do Livro, Leitura e Literatura; III Colóquio Literatura e Psicanálise; e VIII Encontro de Twitteiros Culturais.

Entre os destaques dos primeiros dias, de 9 a 11, estão as palestras da 5ª Conferência Internacional Felicidade Interna Bruta (FIB). Na sexta-feira serão abordados temas como "Cidades Inteligentes & Feliz Cidade", ministrada por Hermano Batista, Doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional (Barcelona); e "Butão e Conceito Felicidade Interna Bruta (FIB)", pelo vice-presidente do Conselho Nacional do Butão, Dasho Karma Ura.

Fim de semana

A programação de sábado conta com apresentações do Coral infantil Coral ONG Universos, às 18h30 e do Coral UFC Música Popular Brasileira, às 18h40. No domingo, dia 11, o líder da banda "Engenheiros do Hawaii", Humberto Gessinger, participa de um bate-papo com o público a partir das 18h30 e fala sobre o lançamento de seu livro "Nas Entrelinhas do Horizonte" (Editora Belas Letras). Às 20 horas, Gessinger sobe ao palco da Bieal do Livro, encerrando a programação da noite.

Entre as atrações musicais confirmadas estão ainda o grupo Teatro Mágico, que se apresenta dia 16, às 20 horas; o cantor Zeca Baleiro, às 20 horas do dia 17; e o infantil Palavra Cantada, dia 18, às 16 horas. Entre os autores confirmados, mas ainda sem data divulgada para participação, estão os escritores Luiz Tatit, Thalita Rebouças, titã Tony Bellotto, Márcia Tiburi, Ignacio de Loyola Brandão e os cearenses Ana Miranda, Lira Neto, Ricardo Kelmer e Flávio Paiva.

Homenageados

Wole Soyinka foi o primeiro escritor negro a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1986 e é considerado um dos principais nomes da literatura africana.

Entre seus livros, escritos em língua inglesa, estão a comédia "The Swamp Dwellers" (1959), as peças teatrais "The Bacchae of Euripides" (1973) e "Death and the King´s Horseman" (1975) e, um de seus livros mais célebres, "The Lion and the Jewel" (1959), publicado no Brasil em 2012 pela editora Geração com o título "O Leão e a Joia".

Sânzio Azevedo é Doutor em Letras pela UFRJ com a tese intitulada "A Padaria Espiritual e o Simbolismo no Ceará". Além de sua tese sobre a Padaria Espiritual, publicada em livro homônimo em 1983, Sânzio publicou mais de 20 livros, sendo considerado uma referência na pesquisa sobre literatura produzida no Ceará.

Jornalista e escritora, Francisca Clotilde é considerada uma das pioneiras da literatura cearense, natural da região de Tauá, nos Inhamuns. Nascida em 19 de outubro de 1862, este ano estaria completando 150 anos e foi contemporânea da Padaria Espiritual. Entre suas produções, estão contos, crônicas, artigos, crítica literária e textos para o teatro. Publicou boa parte de seus textos em jornais da época como Cearense, Libertador, Revista Contemporânea (1884), A Quinzena (1887-8), A República (1896-1901), A Fortaleza (1906) e Folha do Commercio (1911). Entre os seus livros, estão "Coleção de Contos" (1897), "Noções de Aritmética" (1889), os dramas "Fabíola" e "Santa Clotilde", além de sua obra mais conhecida, o romance "A Divorciada", (1902).

Por fim, a Bienal deste ano presta homenagem ao editor José Cortez. Fundador da Cortez Editora, ele um dos primeiros a firmar parceria com a Bienal Internacional do Livro do Ceará.


Andanças com destino a Nova Olinda


No último dia 29 o NEPOCS realizou a edição de outubro do Andanças, com uma visita de 17 alunos do 5º ano da Escola Municipal Iva Emídio Gondim a Fundação Casa Grande em Nova Olinda –CE. Os alunos da escola situada no bairro João Cabral em Juazeiro do Norte seguiram viagem em um micro ônibus cedido pela UFC-Cariri, acompanhados pela professora Geralda, a auxiliar administrativo Gisele e a equipe do núcleo.

Depois de um percurso pela Chapada do Araripe, regado a entusiasmo e ansiedade, a criançada chegando ao destino foi logo recebida pelas guias Alicia e Bruna, também crianças, que conduziram a visita ao museu Memorial do Homem Kariri, contando a história da região e dos povos que ali habitaram, bem como as lendas que circundam até hoje por lá. E é bom registrar que todos ficaram admirados com a disposição e habilidade das meninas.


 Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer além do museu, os laboratórios e projetos realizados pela ONG, dentre eles: a Gibiteca, DVDTeca, Biblioteca, a Rádio, o Estúdio, Teatro, e os espaços coletivos, todos gerenciados por jovens e crianças da comunidade que são atendidos pela Fundação.


Após passear por entre histórias, passado e presente, a meninada teve uma pausa para a “hora do rango” como eles mesmos nomearam. Durante esse momento descontraído já deu pra perceber que o conhecimento adquirido estava dando vez às dúvidas e comentários ao entorno das novidades vivenciadas.



Mas não finalizou no lanchinho não. Antes da volta pra casa as crianças puderam assistir a um documentário todo produzido pela meninada da Casa Grande, que contava um pouco sobre a história da Fundação e de seus pequenos grandes artistas.


E com gostinho de quero mais, nos despedimos da nossa tarde de passeio cultural, fazendo esse registro na frente da casa Grande e com o desejo que esses pequeninos tenham saído de lá no mínimo diferentes do que entraram, cheios de histórias pra contar aos familiares e amiguinhos, mais curiosos por saberes e com uma vontade de também poderem criar suas histórias.


Por fim, agradecemos a Coordenação da Escola Iva Emídio Gondim, aos alunos participantes, a Universidade Federal do Ceará, ao seu Ricardo, que nos levou e nos trouxe em segurança, e ao grande apoio da Fundação Casa Grande, nas pessoas da Naninha e Dona Vânia que nos atenderam com prestatividade, bem como as pequenas Alicia e Bruna por nos mostrar que responsabilidade e dedicação pode sim começar desde cedo.








Expondo-se ao NOVO...



 “Não basta olhar o mapa do Brasil aberto sobre a mesa de trabalho ou pregado à parede de nossa casa. É necessário andar sobre ele para sentir de perto as angústias do povo, suas esperanças, seus dramas ou suas tragédias; sua história, e sua fé  no destino da nacionalidade.”
 Equipe do Projeto Rondon, da USP 1979


O Projeto Rondon foi criado em 1967 e durante as décadas de 1970 e 1980, permaneceu em franca atividade, tornando-se conhecido em todo Brasil. No final dos anos oitenta, o Projeto deixou de receber prioridade no Governo Federal, sendo extinto em 1989. 

Em 2005, já com uma nova roupagem, o Projeto Rondon voltou a figurar na pauta dos programas governamentais, sendo atribuída a sua coordenação ao Ministério da Defesa. Desde então, o Rondon já levou mais de 12.000 rondonistas a cerca de 800 municípios.

Hoje, o Projeto encontra-se em processo de consolidação, com uma procura cada vez maior pelas universidades e pelos universitários.

O Rondon é mais que um projeto educacional e social, é uma poderosa ferramenta de transformação social, na medida em que conscientiza jovens que terão nas mãos o destino deste país e da importância do seu papel de protagonista na busca de uma sociedade mais justa.  

O que é?

O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, é um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população. 

O Projeto Rondon é realizado em parceria com diversos Ministérios e tem o apoio das Forças Armadas, que proporcionam o suporte logístico e a segurança necessários às operações. Conta, ainda, com a colaboração dos Governos Estaduais, das Prefeituras Municipais e de empresas socialmente responsáveis.


As ações do projeto são orientadas pelo Comitê de Orientação e Supervisão do Projeto Rondon, criado por Decreto Presidencial de 14 de janeiro de 2005. O COS, como é conhecido, é constituído por representantes dos Ministérios da Defesa, que o preside, do Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Educação, Esporte, Integração Nacional, Meio Ambiente, Saúde e da Secretaria-Geral da Presidência da República.  



O Projeto Rondon tem por objetivos:

ü   Contribuir para a formação do universitário como cidadão.

ü   Integrar o universitário ao processo de desenvolvimento nacional, por meio de ações participativas sobre a realidade do País.

ü   Consolidar no universitário brasileiro o sentido de responsabilidade social, coletiva, em prol da cidadania, do desenvolvimento e da defesa dos interesses nacionais.

ü   Estimular no universitário a produção de projetos coletivos locais, em parceria com as comunidades assistidas.


Para o universitário, o Projeto Rondon é uma lição para toda a vida.